Jovens preferem restaurantes confortáveis e cardápio variado para primeiro encontro

17 de julho de 2009



Estudo publicado na revista Appetite revelou que os restaurantes formais são os preferidos para os primeiros encontros de casais e que os restaurantes mais informais podem servir de programa quando o casal já tem mais intimidade. Já os restaurantes tipo fast-food foram vistos como os menos apropriados em qualquer estágio de relacionamento.



Por meio de um questionário individual, os autores perguntaram para estudantes de uma universidade dos Estados Unidos sobre os lugares onde achavam apropriado levar seu parceiro para comer. Os estudantes deveriam responder sobre o grau de apropriação dos seguintes lugares: restaurantes finos, restaurantes casuais, restaurantes tipo fast-food, sua residência ou a residência do parceiro.



Participaram do estudo 215 homens e 347 mulheres. A idade média dos estudantes era 18,6 ± 1 ano.



Com relação aos primeiros encontros, os restaurantes casuais foram vistos como os mais apropriados. Os restaurantes finos, os casuais e as refeições nas residências foram marcados em proporções similares como apropriados para as relações mais longas. Os restaurantes do tipo fast-food foram indicados como os menos apropriados em ambos os casos. “Esse tipo de restaurante carrega um estigma de ser baratos e nada saudáveis”, confirmam os autores.



“Os restaurantes casuais foram escolhidos como os mais apropriados para os primeiros encontros devido ao seu conforto e cardápio variado, o que permite que o casal se conheça melhor, além de aprender sobre as preferências alimentares do parceiro”, dizem os autores.



Em relação aos gêneros, os homens consideraram os restaurantes finos mais apropriados para um primeiro encontro do que as mulheres (p<0,001). Elas acreditaram que os restaurantes casuais se encaixavam melhor para o programa (p<0,001). Para os relacionamentos mais longos, os restaurantes finos e as residências foram mais marcados pelas mulheres como os locais mais apropriados para as refeições do que entre os homens (p<0,05). Entretanto, as mulheres também não se incomodam em comer em restaurantes tipo fast-food e casuais.


“Saber o roteiro e as preferências dos casais pode ajudar os profissionais que trabalham no ramo alimentício, oferecendo um cardápio variado e uma atmosfera casual e confortável à clientela”, sugerem os autores.

Autora: Iara Waitzberg Lewinski


Referência(s):
Amiraian D, Sobal J. Dating and eating. How university students select eating settings. Appetite. 2009;52(1):226-9.


Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=398

Curso de Gastronomia da UFBA faz matéria para Jornal A Tarde

10 de julho de 2009

Foi publicada no último sábado, (4/7) no Jornal A Tarde, um dos maiores jornais de circulação de Salvador, uma belíssima reportagem sobre Caldos na seção Comes e Bebes, com a colaboração do curso de Gastronomia da UFBA. Veja a matéria.

Ministério da Saúde elabora material sobre Nutrição Infantil

O Caderno de Atenção Básica nº 23 - Saúde da Criança: Nutrição Infantil: Aleitamento Materno e Alimentação Complementar faz parte do trabalho que o Ministério da Saúde, por meio da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno e da Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN) está atualmente desenvolvendo sobre as novas estratégias de abordagem do aleitamento materno e promoção da alimentação complementar saudável.
Veja o novo exemplar na íntegra.

Suplementos vitamínicos: riscos e benefícios

1 de julho de 2009


De acordo com estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o consumo de suplementos vitamínicos pode cortar parte dos efeitos benéficos da prática de exercícios físicos. Segundo a pesquisa, os exercícios físicos ajudam a aumentar a sensibilidade do organismo à insulina por meio da produção de oxigênio reativo, ou radicais livres, prevenindo o dano celular após o esforço.

O oxigênio reativo, ou radicais livres, são moléculas instáveis liberadas pela queima de oxigênio no processo de respiração celular. Importante também no combate a infecções, pode ser prejudicial se em excesso, levando ao estresse oxidativo.

De acordo com o dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), nosso organismo é capaz combater estes radicais livres naturalmente e manter-se estável por meio de uma alimentação equilibrada, boas noites de sono e baixo nível de estresse.

“Os processos oxidativos fazem parte do nosso organismo e de todo o conjunto de reações metabólicas, inclusive para a formação de energia. Os processos antioxidativos também ocorrem espontaneamente, evitando a degeneração celular”, afirma.
Segundo o especialista, o que devemos evitar é o desequilíbrio, ou seja, a formação de radicais livres predominando sobre o não oxidativo. “Esta situação de estresse oxidativo favorece o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas”. Para manter o equilíbrio, é essencial a manutenção do peso corporal por meio de uma boa alimentação com frutas, verduras, legumes e alimentos integrais; dormir bem e praticar atividade física moderada, sem cometer excessos. “Cada um tem sua individualidade que deve ser respeitada. São condições básicas para o nosso dia-a-dia”, argumenta dr. Durval.O


ESTUDO

Conduzido por Michael Ristow e colegas, da Universidade de Jena, na Alemanha, o estudo comparou a sensibilidade à insulina e a quantidade de oxigênio reativo produzido em homens que se exercitaram e receberam doses diárias de vitaminas C (1 g) e E (400 mg) com as informações de outros voluntários que passaram por atividades físicas sem a ingestão de antioxidantes sob a forma de suplementos.Os que consumiram os suplementos não apresentaram alterações em seus níveis de oxigênio reativo, enquanto que os demais tiveram aumento na formação de radicais livres.

Quatro semanas depois, o estresse oxidativo induzido pelos exercícios melhorou a sensibilidade à insulina naqueles que não tomaram os suplementos, causando uma resposta adaptativa por meio da promoção da capacidade de defesa antioxidante. Por este motivo, os pesquisadores presumem que os radicais livres provavelmente têm um efeito benéfico ao aumentar a sensibilidade à insulina. Este efeito é bloqueado quando há suplementação de vitaminas antioxidantes.


ATIVIDADE FÍSICA X ATIVIDADE ESPORTIVA

Dr. Durval Ribas Filho lembra que existem diferenças entre atividade física e atividade esportiva. “A esportiva é mais intensa, voltada à competição. Estudos já demonstraram que os praticantes não têm uma longevidade maior que a média da população. Já aqueles que praticam atividade física, que são ativos, que caminham, dançam, enfim, que não ficam parados, liberam radicais livres numa concentração moderada”.
Ele explica que aos praticantes de atividades físicas, os nutrientes disponíveis em uma alimentação balanceada geralmente são suficientes para equilibrar os radicais livres.
Já aqueles que têm atividades com finalidade desportiva severa, com muita intensidade, como atletas profissionais, devem ter uma alimentação adequada para o seu grau de esforço, e um cuidado muito maior.

Os suplementos devem ser indicados por um profissional, que levará em conta as eventuais necessidades de cada organismo. Atletas, praticantes de atividades de grande intensidade, são geralmente os pacientes que recebem esta indicação.

“Os atletas liberam radicais livres em maior concentração, ou seja, há mais chance de estresse oxidativo se não houver acompanhamento adequado”.

O dr. Durval alerta para os riscos de tomar suplementos sem orientação profissional e exames complementares.

“Ao invés de favorecer seu organismo a combater os radicais livres, favorecerá ao organismo a produção excessiva de radicais livres. Doses relativamente altas de suplementos, sem orientação médica, podem ultrapassar as necessidades orgânicas, levando ao estresse oxidativo”, alerta.


Autor: Chico Damaso


Referência(s)

Ristow M, Zarse K, Oberbach A, Klöting N, Birringer M, Kiehntopf M, et al. Antioxidants prevent health-promoting effects of physical exercise in humans. Proc Natl Acad Sci USA. 2009 May 26;106(21):8665-70. Disponível em http://www.pnas.org/content/early/2009/05/11/0903485106.full.pdf+html. Acessada em 27/05/2009.


 
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