Recomendações para a suplementação dietética em crianças

4 de agosto de 2009


Com tantas guloseimas e produtos alimentícios cada vez mais atrativos disponíveis ao público infantil, é grande o desafio de impor uma disciplina alimentar completa e adequada para o crescimento saudável. Por este motivo, é cada vez mais frequente entre o público infantil a falta de disciplina na alimentação incorreta. Em alguns casos, é preciso recorrer à suplementação dietética, como por exemplo para uma dieta calórica protéica ou de micronutrientes, como o ferro e o zinco.


Dr. José Spolidoro, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, afirma que, a simples queixa da mãe de pouca quantidade na alimentação do filho não é razão para indicação da suplementação. É preciso, primeiro, avaliar as condições de saúde desta criança e também a curva de crescimento. “Se o desenvolvimento está adequado, não podemos correr o risco de superalimentar a criança. É preciso, sim, investir em uma dieta equilibrada para que se atinja uma boa nutrição”, explica.


O médico reforça a importância da educação alimentar tanto aos pais quanto às crianças. “Não existe suplemento melhor que uma correta rotina alimentar. Por isso a necessidade de uma minuciosa avaliação individual, para avaliação das deficiências de nutrientes e, quando necessário, da cota de suplementos para o desenvolvimento natural da criança”.


Isso porque, assim como a deficiência, uma suplementação inadequada e mal indicada pode trazer sérias consequências ao desenvolvimento infantil, por conter quantidades excedentes de carboidratos e lipídios, por exemplo.


“Nesta situação, a criança criará tecido adiposo e ganhará peso acima do ideal, quando o objetivo de suplementar é promover o crescimento e desenvolvimento natural.”


Para quem, quando e por quê?


A suplementação deve ser indicada de acordo com a faixa etária e mediante a análise do crescimento infantil. Crianças com baixa ingestão alimentar, que no primeiro ano de vida não aceitam alimentação, ou aquelas que passam por tratamento complexo, como é o caso de crianças com cardiopatias congênitas. Isso porque, estes são alguns dos fatores que impedem o ganho de peso e, por consequência, prejudicam a curva de crescimento.


O melhor suplemento é a alimentação adequada para a idade, em quantidade adequada, ou seja, é preciso ficar atento, oferecer proteínas e micronutrientes e não apenas carboidratos e lipídios. Esses últimos promoverão a formação de tecido adiposo e não o crescimento.


“Ao instituir uma dieta suplementar para lactentes, por exemplo, pode-se usar a concentração da fórmula, sob orientação de um médico ou nutricionista, respeitando a osmolalidade da mesma, ou usar uma fórmula hipercalórica, industrialmente preparada com equilíbrio de micro e macronutrientes”, explica o médico, alertando que ao propor uma suplementação alimentar é fundamental manter rigoroso acompanhamento da curva de peso, estatura e em lactentes de perímetro cefálico também.


“O objetivo da suplementação é permitir o crescimento normal da criança, tanto sadia quanto doente, que, por alguma razão, tenha uma ingestão alimentar insuficiente“, completa dr. Spolidoro.


Autor: Chico Damaso


1 comentários:

kainonlafazia disse...

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